Canoeiro
Duas canoas que se cruzam num olhar
Você mirava o balanço da minha vida em remo
Eu olhava seu desencontrado olhar
Minha vida passa assim
Nesse vai-e-vem de águas e olhares
Eu pensei se talvez pudesse dizer qualquer coisa
Mas a natureza já lhe susurrava todas minha idéias
Essa pele pra mim quase branca
Pra outros quase morena
E esse sorriso incompleto
De meia boca e alma inteira
Que você deixou escapar
Caiu no rio e perdeu-se nas águas
Sigo procurando enquanto navego
Nas outras canoas que me cruzam todo dia
Me lembro que depois do quase sorriso
Nos olhamos pela última vez
Até o rio seguir seu fluxo
Nossas canoas seus caminhos
E a natureza nos engolir
Para fazer-nos para sempre
Uma parte distantemente unida
De todo seu esplendor
Você mirava o balanço da minha vida em remo
Eu olhava seu desencontrado olhar
Minha vida passa assim
Nesse vai-e-vem de águas e olhares
Eu pensei se talvez pudesse dizer qualquer coisa
Mas a natureza já lhe susurrava todas minha idéias
Essa pele pra mim quase branca
Pra outros quase morena
E esse sorriso incompleto
De meia boca e alma inteira
Que você deixou escapar
Caiu no rio e perdeu-se nas águas
Sigo procurando enquanto navego
Nas outras canoas que me cruzam todo dia
Me lembro que depois do quase sorriso
Nos olhamos pela última vez
Até o rio seguir seu fluxo
Nossas canoas seus caminhos
E a natureza nos engolir
Para fazer-nos para sempre
Uma parte distantemente unida
De todo seu esplendor
3 Comments:
lindo, muito lindo aqi.
Dedicado a Kassia M.
Bela melancolia capturada nesses versos.
Post a Comment
<< Home