Saturday, March 25, 2006

Mulheres e filmes, acasos e destinos

Ultimamente tenho usado as noites de sábado mais para ver um filme sozinho do que pra fazer filme pra mulheres. Mais um drama distante, na tela, do que sentir um drama real.
Às vezes, simplesmente não quero sentir, não quero viver com intensidade. Só esperar o que o tempo passar. Abro mão de momentos felizes por preguiça do sacrifíco que tal alegria me custará.

Não está sendo ruim. Que companhia pode ser melhor que eu mesmo? Não há divergências, eu penso igual a mim. Resta-me esperar até quando o desejo agüenta ou o acaso não vem.

Claro que não gosto mais de filme do que de mulher. Talvez isso esteja acontecendo porque tenho sido mais exigente pra escolher aquele do que esta. E por isso os filmes têm me enriquecido interiormente mais do que as mulheres. Alguns filmes me deixam uma mensagem, quando acabam não terminam. Continuam em minha mente. Muitas mulheres, não.

É um saco duvidar no destino e ser inimigo do acaso. Estou refém de um dos dois, não sei de qual. Mas seja qual for, preciso de sua ajuda. Preciso que o destino acredite em mim ou que o acaso me estenda a mão.

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