Saturday, January 10, 2009

Verde

O céu tinha o mesmo cinza
dos prédios que o sujavam
já nao podia distinguir
onde começava a poluiçao

Quis correr até a montanha
para ver o que havia do outro lado
Antes de chegar ao topo caiu a noite

O céu tinha o mesmo negro
das rochas que quase o tocavam
já nao podia distinguir
onde começava a escuridao

Despertaram os primeiros raios de sol
e ao olhar para o outro lado

O céu tinha o mesmo verde
das árvores que lhe beijavam
e já nao podia distinguir
onde terminava a floresta

3 Comments:

Blogger rabiscos, nada mais said...

quero ver o verde do céu!

4:28 PM  
Blogger hesseherre said...

EU JÁ PREFIRO VER O ROSA DO ....DEIXA PRA LÁ!...

8:07 AM  
Blogger hesseherre said...

MAS GOSTEI DESTE JOGO DE PALAVRAS/FORMAS/ESTRUTURAS
/CONTAMINAÇÕES....
eu vi noutra poesia sua "avança segamente pela estrada sem contramão"...
§-segamente me lembra que eu tenho de pagar minha mensalidade ao instituto de segos e çurdos...
§-cegamente como, se a estrada só tem uma mão única? APAGAAAAAAAAA

8:12 AM  

Post a Comment

<< Home