Bullyng
A poesia sofre bullying
Ela tem o brilho do olhar de menino
E a suavidade do cabelo de menina
Mas não tem a folhinha de abacate
Sua boneca está rota,
o peão soltou uma lasca
e roda bêbado e irregular
A pipa perdeu no cerol,
desce girando entre fios
A casinha ruiu
num sopro de lobo mau
Ela senta entre joelhos
e chora doidamente
Conta até dez e sai
mas nunca encontra ninguém
Quando encontra, não alcança
e quando alcança sempre perde
no final: um, dos, três, salve todos!
A poesia sofre bullying
mas sabe que não seria tão bela
se fosse plenamente feliz
Ela tem o brilho do olhar de menino
E a suavidade do cabelo de menina
Mas não tem a folhinha de abacate
Sua boneca está rota,
o peão soltou uma lasca
e roda bêbado e irregular
A pipa perdeu no cerol,
desce girando entre fios
A casinha ruiu
num sopro de lobo mau
Ela senta entre joelhos
e chora doidamente
Conta até dez e sai
mas nunca encontra ninguém
Quando encontra, não alcança
e quando alcança sempre perde
no final: um, dos, três, salve todos!
A poesia sofre bullying
mas sabe que não seria tão bela
se fosse plenamente feliz
0 Comments:
Post a Comment
<< Home